Cronologia das Lutas

APRESENTAÇÃO

Cronologia das principais lutas e mobilizações, em âmbito nacional, organizadas pela Comissão Nacional Pró-CUT e pela Central Única dos Trabalhadores com a participação de entidades dos movimentos democrático, sindical e popular.  

 

1981

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DAS CLASSES TRABALHADORAS (CONCLAT)

SURGE A COMISSÃO NACIONAL PRÓ-CUT

21 A 23 DE AGOSTO DE 1981

A 1ª CONCLAT, realizada nos dias 21, 22 e 23 de agosto de 1981, na Praia Grande, estado de São Paulo, reuniu 5.036 delegados, representando 1.091 entidades sindicais, sendo a primeira grande reunião intersindical no Brasil desde 1964. Os temas discutidos na conferência foram: direito ao trabalho, sindicalismo, saúde e previdência social, política salarial, política econômica, política agrária e problemas nacionais. Os/as delegados/as aprovaram no plano de ação a convocação do Dia Nacional de Luta para 1º de outubro e a indicação de uma greve geral. A CONCLAT deliberou pela criação da Comissão Nacional Pró-Central Única dos Trabalhadores (Pró-CUT).

 

DIA NACIONAL DE LUTA

1º DE OUTUBRO DE 1981

                                                                               

Primeira grande manifestação nacional convocada pela Comissão Nacional Pró-CUT. O manifesto entregue ao governo militar, em Brasília, exigia o fim do desemprego, da carestia, reforma agrária, direito à moradia, liberdade e autonomia sindical e liberdades democráticas. Ocorreram manifestações em vários estados e cidades, com maior expressão nas cidades do Rio de Janeiro, no Largo da Carioca, e em São Paulo, na Praça da Sé. Cada uma reuniu em torno de cinco mil pessoas.

 

1982

PROTESTO CONTRA O PACOTE DA PREVIDÊNCIA

02 DE JUNHO DE 1982

 Grande manifestação em Brasília convocada pela Comissão Nacional Pró-CUT, 388 entidades sindicais e quatro confederações nacionais de trabalhadores contra o Decreto-Lei 1.910, sobre a Previdência Social. As mobilizações se estenderam até o dia 16 de junho, data na qual o projeto foi votado na Câmara Federal.

 

 


 

1983

GREVE GERAL

21 DE JULHO DE 1983

A greve geral contra o arrocho salarial foi organizada pela Comissão Nacional  Pró-CUT e paralisou em todo o Brasil aproximadamente três milhões de trabalhadores de importantes categorias, como: metalúrgicos, bancários, metroviários, comerciários, servidores públicos etc. Ocorreram manifestações nas principais capitais e regiões metropolitanas, com passeatas, arrastões e piquetes. O governo militar reprimiu duramente o movimento, intervindo em sindicatos, cassando dirigentes e prendendo trabalhadores.

 

 


 

1º CONGRESSO NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA

NASCE A CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT)

26 A 28 DE AGOSTO DE 1983
 

Foto: Acervo da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo

 O congresso foi convocado pelo setor combativo da Comissão Nacional Pró-CUT e aconteceu em São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo. Mais de cinco mil delegados de todo o país exigiram o fim da Lei de Segurança Nacional e Eleições Diretas para presidente da república. Os delegados aprovaram o combate às políticas econômica e salarial do governo, a luta contra o desemprego, pela reforma agrária, em defesa da liberdade e autonomia sindical, com o fim das intervenções nos sindicatos. No dia 28 de agosto nasceu a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e foi eleita a direção nacional colegiada, tendo como coordenador-geral o metalúrgico Jair Meneguelli.

 

1984

PLENÁRIA NACIONAL DA CUT - LUTA PELAS DIRETAS JÁ!

18 DE MAIO DE 1984

A Plenária Nacional aconteceu na cidade de São Paulo e reuniu delegações de 18 estados. Os/as delegados/as fizeram um balanço da atuação e do crescimento da CUT. A Plenária reafirmou a posição de exigir o boicote dos parlamentares ao Colégio Eleitoral e definiu o dia 25 de maio como o Dia Nacional de Luta e Greve Geral, como forma de retomar a luta pelas Diretas Já para presidente da República.

 

 

 

 

 

1º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

24 A 26 DE AGOSTO DE 1984

Realizado em São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, com a presença de 5.222 delegados/as de todo o Brasil. O Concut, como passou a ser chamado, avaliou o primeiro ano de implantação da CUT e a situação econômica e social do país. Suas principais resoluções foram: organização de uma campanha nacional de luta em torno das reivindicações imediatas, a luta pelas Diretas Já e a definição da greve geral como principal instrumento de luta dos trabalhadores. Eleita a direção nacional da CUT, tendo como primeiro presidente Jair Meneguelli.

 

 

MARCHA À BRASÍLIA POR DIRETAS JÁ

10 DE OUTUBRO DE 1984

A marcha foi organizada pela CUT e agregou outras reivindicações: reforma agrária, salário-desemprego, reajuste trimestral e contra o Decreto-Lei 2.065 que arrochava os salários. Os/as trabalhadores/as manifestaram-se no Congresso Nacional e entregaram aos deputados um projeto de redução de jornada de trabalho para 40 horas semanais. A marcha também serviu para o lançamento da Campanha Nacional de Luta pelas 40 horas semanais de trabalho sem redução de salário.
 

 

1985

PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

13 A 15 DE DEZEMBRO DE 1985

A plenária aconteceu em São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, e reuniu 232 delegados que aprovaram a realização de uma campanha nacional de lutas e, entre outras reivindicações, exigiram: convocação de uma Constituinte livre e soberana, e reforma agrária. Os/as delegados/as também aprovaram um modelo de organização sindical baseado na Convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que seria encaminhado para discussão no 2º Concut.

 

 

 

 

 

1986

2º CONGRESSO NACIONAL DA CUT 

01 A 03 DE AGOSTO DE 1986

O 2º Concut, na cidade do Rio de Janeiro, reuniu 5.564 delegados/as que discutiram a conjuntura econômica e política do país, o projeto de uma nova estrutura sindical e mudanças no estatuto da CUT. As principais resoluções foram: lutar pela recuperação das perdas salariais impostas pelo Plano Cruzado, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário, direito de greve, reforma agrária e participação popular na Constituinte. O 2º Concut também ficou marcado como o início da política de gênero na CUT: foi criada a Comissão Nacional sobre a Mulher Trabalhadora, uma conquista das mulheres da CUT. Jair Meneguelli foi reeleito presidente da Central.

 

 

 

GREVE GERAL

12 DE DEZEMBRO DE 1986

A greve geral foi convocada pela CUT e CGT (Central Geral dos Trabalhadores) em defesa dos salários, pelo congelamento geral dos preços, em defesa das estatais, contra o Plano Cruzado e o pagamento da dívida externa. Contou com a adesão de 25 milhões de trabalhadores/as que realizaram manifestações por todo o País, em algumas regiões, como no ABC paulista, a paralisação foi total.

 

 

 


 

 

1987

PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

05 A 07 DE JUNHO DE 1987

A Plenária, em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, reuniu 227 delegados/as, que aprovaram a deflagração de uma Jornada Nacional de Lutas como preparação à greve geral e a intensificação da coleta de assinaturas de apoio às propostas populares de emendas à Constituição.

 

 

 

 

 

 

 

GREVE GERAL

20 DE AGOSTO DE 1987

A greve geral, organizada pela CUT e CGT, protestava contra o Plano Bresser que arrochava os salários. Milhões de trabalhadores/as, novamente, cruzaram os braços em todo o País. Em várias capitais e grandes cidades ocorreram manifestações.

 


 

 

 



 

 

1988

CAMPANHA NACIONAL PELA RECOMPOSIÇÃO DAS PERDAS SALARIAIS

15 DE MARÇO DE 1988

 

A Campanha reivindicava reposição salarial, segundo a tabela do DIEESE, reajuste mensal de salários, jornada de 40 horas semanais, estabilidade com garantia no emprego, liberdade de organização no local de trabalho, contrato coletivo de trabalho e unificação das datas-base. No dia 15 de março, a CUT entregou pautas de reivindicações ao Governo Federal e aos governos estaduais e realizou manifestações em várias regiões do País.

 

 

 

 

 

3º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

07 A 11 DE SETEMBRO DE 1988

O Congresso, em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, reuniu 6.247 delegados/as, representando 1.143 entidades sindicais. Os/as delegados/as discutiram a conjuntura, concepção e prática sindical, questões organizativas e as tarefas da CUT para o próximo período, entre estas a disposição de diálogo com o governo e empresários a partir da apresentação das reivindicações dos/as trabalhadores/as na forma de um Contrato Coletivo de Trabalho Nacional. Foi o maior encontro sindical ocorrido no Brasil em todos os tempos. Jair Meneguelli foi novamente reeleito presidente da Central.

 


 

 

DIA NACIONAL DE LUTA

20 DE OUTUBRO DE 1988

Foto: Roberto Parizotti. Acervo CEDOC CUT

Nesse dia, representantes da Direção Nacional da CUT entregaram aos empresários uma minuta de Contrato Coletivo de Trabalho e a pauta de reivindicações aprovadas no 3º CONCUT. Ao mesmo tempo sindicatos e trabalhadores/as representados/as pela CUT se manifestaram em todo País em defesa das suas reivindicações, contra a política econômica do governo, a dívida externa e a violência no campo.

 

 

1989

GREVE GERAL

14 E 15 DE MARÇO DE 1989

A CUT e a CGT se uniram para a realização desta greve geral contra o plano econômico denominado Plano Verão, a recessão e o desemprego, pela recuperação das perdas salariais e o reajuste mensal de salários de acordo com a inflação, além do congelamento real dos preços dos produtos de primeira necessidade. Cerca de 35 milhões de trabalhadores/as aderiram ao movimento com grandes manifestações nas capitais e regiões metropolitanas.

 

 

 

 

 

PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

04 A 06 DE AGOSTO DE 1989

A Plenária foi realizada em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, com a presença de 202 delegados/as. Eles e elas aprovaram um plano de lutas contra a inflação e a especulação financeira, em defesa dos salários, pela reforma agrária e o não pagamento da dívida externa. No plano de ação constava a preparação de uma nova greve geral e a unificação das campanhas salariais.

 

 

 


 

 

1990

GREVE NACIONAL DAS CATEGORIAS EM LUTA

12 DE JUNHO DE 1990

Greve organizada pela CUT, Confederação Geral dos Trabalhadores e Central Geral dos Trabalhadores, que reivindicou reposição mensal da inflação e das perdas salariais, o fim das demissões, contrato coletivo de trabalho, desapropriação das terras cadastradas no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), defesa dos serviços públicos e o não pagamento da dívida externa. Manifestações em grandes cidades de diversos estados.

 

 

 

 

 

PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

17 A 19 DE AGOSTO DE 1990

A Plenária realizada em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, contou com a participação de 168 delegados/as que aprovaram uma campanha em defesa dos salários, do emprego, do patrimônio público, da democracia e da reforma agrária. Como parte do plano de ação foi aprovada a realização de uma Campanha Salarial Nacional Unificada de todos/as trabalhadores/as da base sindical da CUT e que deveria ser articulada com as lutas dos setores populares e democráticos da sociedade civil.

 

 

 

 

 

DIA NACIONAL DE LUTA PELA SEGURIDADE SOCIAL

07 DE NOVEMBRO DE 1990

A CUT, a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM), a Plenária Nacional da Saúde e diversas entidades da sociedade civil realizaram manifestações contra os vetos do presidente da República Fernando Collor à Lei Orgânica da Seguridade Social. Num corpo-a-corpo com os parlamentares no Congresso Nacional e nas suas bases eleitorais, sindicalistas reivindicaram o voto a favor dos direitos dos/as trabalhadores/as.

 

 


 

 

1991

DIA NACIONAL DE PROTESTO E LUTA

15 DE MARÇO DE 1991

No dia em que o governo Collor completou um ano a CUT convocou os/as trabalhadores/as e a população em geral a se manifestarem com paralisações, passeatas, panelaços e grandes atos públicos. As principais palavras de ordem eram: chega de arrocho salarial, chega de miséria, chega de desemprego, construir a greve geral.

 

 

 

 

 

 


 

 

JORNADA DE ABRIL CONTRA O GOVERNO COLLOR

ABRIL DE 1991

Em defesa dos salários, da previdência social, aposentadoria por tempo de serviço, saúde pública gratuita, defesa do serviço e ensino públicos e pela reforma agrária. Realização de assembleias em todas as instâncias da CUT, passeatas e atos públicos em todo o País, culminando em grandes manifestações populares no dia 1º de Maio.

 

 

 

 

 

 

 

GREVE GERAL

22 E 23 DE MAIO DE 1991

Convocada pela CUT, Confederação Geral dos Trabalhadores e Central Geral dos Trabalhadores, exigia reposição das perdas salariais, garantia de emprego, defesa dos serviços públicos, reforma agrária, fim do aumento abusivo nos preços dos aluguéis e prestações da casa própria e defesa da democracia. Várias categorias paralisaram suas atividades em todo o país, envolvendo cerca de 19,5 milhões de trabalhadores.

 

 

 


 

 

4º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

04 A 08 DE SETEMBRO DE 1991

O 4º Concut realizado na cidade de São Paulo reuniu 1.554 delegados/as. Eles e elas aprovaram um plano de lutas de combate ao projeto neoliberal do governo Collor, contra o veto presidencial à política salarial e contra as privatizações das estatais. Também foram discutidos novos temas que afetavam o movimento sindical, como a integração regional, representada pelo MERCOSUL, e a reestruturação produtiva. Mais uma vez, Jair Meneguelli foi reeleito à presidência da Central.

 

 


 

 

1992

DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA

21 DE FEVEREIRO DE 1992

Em todo o Brasil ocorreram atos públicos e várias formas de mobilizações e protestos. Os/as trabalhadores/as aposentados/as também organizaram o Dia Nacional de Lutas dos Aposentados em Defesa da Previdência Social e pelo pagamento do reajuste de 147,06% expurgado pelo governo Fernando Collor.

 

 

 

 



 

 

DIA NACIONAL DE PROTESTO

13 DE MARÇO DE 1992

A Campanha Nacional Por uma Vida Melhor, com Liberdade e Democracia foi promovida pela CUT, partidos políticos e movimentos sociais e teve seu auge no dia 13 de março. Entre as reivindicações constavam salário e emprego para todos/as, defesa das estatais e do serviço público, reforma agrária, contra a violência e a corrupção, contra o FMI e o não pagamento da dívida externa. Ocorreram manifestações em todo o país, sendo que na cidade de São Paulo um ato público reuniu 10 mil pessoas.

 

 

 

 

5º PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

15 A 18 DE JULHO DE 1992

A Plenária, na cidade de São Paulo, reuniu 297 delegados/as que decidiram sobre temas polêmicos, como a filiação da CUT à Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres (CIOSL), a participação da CUT nas Câmaras Setoriais, a substituição dos Departamentos da CUT por Federações/Confederações por ramos de atividades. Também aprovaram a realização da Campanha Nacional de Luta por salário, emprego e reforma agrária. Foram aprovadas as seguintes palavras de ordem: Basta de Corrupção! CPI prá valer! Impeachment já! Pelo Fim do Governo Collor!

 


 

 

CAMPANHA PELO IMPEACHMENT DE COLLOR - MOVIMENTO PELA ÉTICA NA POLÍTICA

JUNHO – OUTUBRO DE 1992

A campanha nacional pelo impeachment do presidente Fernando Collor reuniu a CUT, partidos políticos e movimentos sociais. Todos pediam ética na política, voto aberto dos deputados federais no processo de impeachment e o fim da corrupção. As manifestações ocorreram nas principais cidades brasileiras, entre julho e outubro, reunindo milhares de pessoas. A campanha culminou com o afastamento de Fernando Collor da presidência da República.

 

 


 

 

1993

6ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

24 A 28 DE AGOSTO DE 1993

Ao completar 10 anos, a CUT realizou esta Plenária, na cidade de São Paulo, com a presença de 349 delegados/as. As principais resoluções foram: a participação ativa na Campanha contra a Fome e a Miséria, a confirmação da participação da CUT nas Câmaras Setoriais, o combate à revisão constitucional e a aprovação da cota mínima de 30% de mulheres nas instâncias de direção da Central.

 

 

MOVIMENTO NACIONAL CONTRA A REVISÃO CONSTITUCIONAL

SETEMBRO – NOVEMBRO DE 1993                                                                            

O movimento contra a reforma constitucional da Carta de 1988 foi organizado pela CUT, partidos políticos, movimentos sociais e outras centrais sindicais. Ocorreram manifestações, um plebiscito nacional e atos públicos contra a retirada dos direitos dos/as trabalhadores/as da Constituição. O dia 05 de outubro de 1993 foi marcado pela ocupação de Brasília por milhares de militantes.

 

 

 

1994

DIA NACIONAL DE PROTESTO CONTRA O PLANO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

23 DE MARÇO DE 1994

Atendendo à convocação da CUT, milhares de trabalhadores/as foram às ruas em várias cidades, no dia 23 de março, para protestar contra o arrocho salarial provocado pelo plano de estabilização econômica do governo Itamar Franco e do seu ministro Fernando Henrique Cardoso (FHC), que instituiu a Unidade Real de Valor (URV).

 

 

 

 


 

 

JORNADA NACIONAL DE LUTA

ABRIL – MAIO DE 1994

Este foi um período de intensa agitação contra o plano econômico do ministro Fernando Henrique Cardoso, contra as privatizações e a revisão constitucional. Os servidores públicos federais fizeram greve no mês de abril. No dia 11 de maio aconteceu um dia nacional de luta em defesa das reivindicações, com manifestações em todo o país. A CUT, a CONTAG, o MST e outros movimentos sociais organizaram, em maio, o 1º Grito da Terra Brasil contra a fome, a miséria, pelo emprego e reforma agrária.

 

 


 

 

5º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

19 A 22 DE MAIO DE 1994

 Foto: Januário F. da Silva. Acervo: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Participaram do Congresso, na cidade de São Paulo, 1.918 delegados/as que aprovaram a luta pela recuperação dos salários, pela redução da jornada de trabalho, por moradia, saúde e emprego dignos, reforma agrária e por um novo modelo econômico para o Brasil. O congresso também decidiu que a CUT deveria priorizar as lutas nas questões de gênero e política racial. O metalúrgico Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, foi eleito presidente da CUT.

 

 

 


 

1995

CAMPANHA NACIONAL CONTRA AS REFORMAS NEOLIBERAIS DE FHC

MARÇO – MAIO DE 1995

 A campanha teve como um dos eixos principais a defesa da previdência pública. Nos dias 05 e 27 de abril aconteceram manifestações em todo o Brasil. O dia 1º de Maio refletiu a insatisfação popular contra as reformas neoliberais. No dia 03 de maio teve início à greve dos/as trabalhadores/as do setor público e das estatais, sobretudo dos/as petroleiros/as, com duração de 32 dias, considerada a principal luta de resistência à política de privatizações do Estado promovida pelo governo Fernando Henrique Cardoso (FHC).

 

 



 

7ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT - ZUMBI DOS PALMARES

30 DE AGOSTO A 02 DE SETEMBRO DE 1995

Nesta Plenária, realizada na cidade de São Paulo, a CUT e os/as 369 delegados/as homenagearam o líder negro Zumbi, que viveu no século XVII e comandou a resistência à escravidão no Nordeste brasileiro. Uma das principais resoluções tratou do Sistema Democrático de Relações do Trabalho, que defendia modernizar a legislação sindical do País. Um momento importante foi o ato de filiação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) à CUT.

 

 



 

 

1996

GREVE NACIONAL PELA MANUTENÇÃO DOS DIREITOS

21 DE JUNHO DE 1996

A greve nacional contra as políticas neoliberais de FHC foi deflagrada com sucesso em todo o País. Organizada pela CUT, CGT e Força Sindical, tinha como principais reivindicações: emprego, salário, aposentadoria digna, reforma agrária e manutenção dos direitos sociais dos trabalhadores/as. Aproximadamente 12 milhões de trabalhadores/as paralisaram os serviços em todo o Brasil.

 

 

 


 

 

 

8ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT - CANUDOS

29 A 30 DE AGOSTO DE 1996

Esta Plenária homenageou Canudos, movimento popular que aconteceu no Nordeste brasileiro nos últimos anos do século XIX. Os 371 participantes, reunidos na cidade de São Paulo, discutiram e aprovaram a realização da campanha "Reage Brasil – Contra as Políticas Neoliberais de FHC". A CUT apresentou aos movimentos sociais organizados a proposta de realização de uma Conferência Nacional em Defesa da Terra, do Emprego e da Cidadania.

 

 



 

 

1997

CAMPANHA REAGE BRASIL – CONTRA AS POLÍTICAS NEOLIBERAIS DE FHC

ABRIL – MAIO DE 1997

Entre os dias 2 e 4 de abril foi realizada, em Brasília, a Conferência Nacional em Defesa da Terra, do Emprego e da Cidadania, dando origem ao Fórum Nacional de Lutas. No dia 17 de abril aconteceu o Dia Nacional de Lutas, marcado por manifestações, paralisações e um grande ato em Brasília com mais de 50 mil pessoas. O 4º Grito da Terra Brasil, organizado pela CUT, CONTAG e outras entidades, também fez parte dessa campanha e teve como principais reivindicações o piso salarial para o/a trabalhador/a rural, política de assentamentos e desapropriações e o estabelecimento de uma política agrícola para os pequenos produtores.

 


 

 

CAMPANHA ABRA O OLHO, BRASIL!

25 DE JULHO DE 1997

Campanha por trabalho, terra, moradia, salário, previdência pública e justiça social e contra as reformas neoliberais de FHC. Ela foi organizada pela CUT, entidades sociais e partidos políticos de oposição. O auge da campanha foi nas comemorações do dia do trabalhador rural, 25 de julho, com atos públicos e passeatas em todo o país.

 

 

 



 

 

6º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

13 A 17 DE AGOSTO DE 1997

Os/as 2.266 delegados/as presentes no Congresso, realizado na cidade de São Paulo, decidiram articular a luta contra a aprovação das reformas administrativa e previdenciária de FHC e impulsionar a luta contra o desemprego e pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários. Mais uma vez a política econômica e neoliberal do governo FHC foi condenada. Os/as delegados/as decidiram, por aclamação, denominar o 6º Concut como Congresso Herbert de Souza, devido a todo o seu trabalho contra a fome, a miséria e o desemprego. Vicentinho foi novamente conduzido à presidência da CUT.

 

 

 

 

CARAVANA NACIONAL EM DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES

06 A 12 DE NOVEMBRO DE 1997

 Foto: Acervo CEDOC - CUT

Passando por mais de 300 cidades em todo território nacional, a caravana em defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as, em especial defendendo previdência pública, terminou em Brasília com uma grande carreata que percorreu vários órgãos do governo, incluindo o Palácio do Planalto e os Ministérios.

 

 

 

ENCONTRO POPULAR CONTRA O NEOLIBERALISMO, POR TERRA, TRABALHO E CIDADANIA

06 DE DEZEMBRO DE 1997

Convidadas/os pela CUT, entidades populares, partidos políticos de oposição e outros setores organizados da sociedade, cerca de quatro mil delegados/as de todos os estados brasileiros participaram deste encontro, em São Paulo, para organizarem as lutas contra as políticas neoliberais de FHC. Foi aprovado o Manifesto por Trabalho, Terra e Cidadania e as entidades presentes constituíram uma Coordenação Permanente para o Fórum Nacional de Lutas.

 

 


 

 

 

1998

JORNADA NACIONAL DE LUTAS POR EMPREGO E DIREITOS SOCIAIS

MARÇO A SETEMBRO DE 1998

Durante esta longa Jornada, a CUT e as demais entidades do Fórum Nacional de Lutas concentraram seus esforços na luta contra o desemprego. Foram constituídos Fóruns Estaduais de Luta, organizadas caravanas para Brasília, montados acampamentos e também foi criado um sistema para cadastramento dos/as desempregados/as. O auge das manifestações aconteceu no mês de maio: dia 1º houve o lançamento das caravanas, no dia 13 teve início o acampamento organizado pelo movimento negro em Brasília, e no dia 20 aconteceu um grande ato público, também no Distrito Federal.

 


 

 

MARATONA NACIONAL CONTRA O PACOTE E PELO EMPREGO

DIA 13 DE NOVEMBRO DE 1998

A CUT e as demais entidades do Fórum Nacional de Lutas promoveram, em todo o Brasil, atos públicos, passeatas, reuniões e panfletagens em repúdio ao Pacote Fiscal do governo FHC e em defesa do emprego e dos/as trabalhadores/as.

 

 

 

 


 

 

1999

DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DO BRASIL

26 DE MARÇO DE 1999

O Dia Nacional de Luta organizado pela CUT e o Fórum Nacional de Lutas contra a política econômica de FHC reuniu mais de 100 mil pessoas em manifestações em todo o território nacional. As reivindicações: basta de FHC e do FMI, em defesa do emprego, dos salários e pela valorização do salário mínimo, em defesa da terra, pela efetiva reforma agrária, serviram para mobilizar a convocação do dia 1º de Maio em todo o País. 

 

 

 


 

 

9ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT - SANTO DIAS

17 A 20 DE AGOSTO DE 1999

A 9ª Plenária Nacional da CUT homenageou o metalúrgico Santo Dias, assassinado durante uma greve, em São Paulo, em 1979. Os/as 454 delegados/as, reunidos/as na cidade de São Paulo, aprovaram a organização de uma série de mobilizações, entre elas a marcha dos 100 mil sobre Brasília. Também aprovaram a mobilização contra a guerra fiscal, um dia nacional de paralisação e o repúdio à implantação da Área de Livre Comércio das Américas, a ALCA.

 

 

MARCHA DOS 100 MIL SOBRE BRASÍLIA

26 DE AGOSTO DE 1999

A Marcha dos 100 Mil foi a principal manifestação, promovida até então, contra a política neoliberal de FHC. A CUT e as entidades do Fórum Nacional de Lutas entregaram ao presidente da Câmara dos Deputados um abaixo-assinado com um milhão e trezentas mil assinaturas exigindo o enquadramento de FHC em crime de responsabilidade e a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a privatização do Sistema Telebrás. Também era exigida a mudança da política econômica com a retomada do crescimento, empregos e melhores salários, a redução da jornada para 40 horas semanais e a reforma agrária.
 

 

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO E PROTESTO EM DEFESA DO EMPREGO E DO BRASIL

10 DE NOVEMBRO DE 1999

Este dia nacional de luta, convocado pela CUT e pelo Fórum Nacional de Lutas, contou com a participação de aproximadamente 1,5 milhão de trabalhadores/as que se manifestaram em todo o País. As principais reivindicações eram: contra FHC e sua política econômica, por emprego, redução da jornada de trabalho sem redução de salário, saúde e educação de qualidade, reforma agrária, aposentadoria integral para todos e todas, investimento nas áreas sociais e pelo não pagamento da dívida externa.

 

 


 

 

2000

JORNADA EM DEFESA DO BRASIL

ABRIL DE 2000

A CUT e o Fórum Nacional de Lutas desencadearam esta jornada exigindo a suspensão do pagamento da dívida externa e dos seus juros, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, reforma agrária e política agrícola, aumento geral dos salários e do salário mínimo, defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as, fortalecimento e expansão das redes públicas de saúde e do ensino e a construção de casas populares. A primeira etapa da jornada culminou com a realização de grandes atos de 1º de Maio, tendo como referência nacional o ato no histórico Estádio de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo, no estado de São Paulo.

 


 

 

 

7º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

15 A 19 DE AGOSTO DE 2000

Realizado em Serra Negra, interior do estado de São Paulo, com a presença de 2.309 delegados/as. O Congresso aprovou campanhas de lutas contra a precarização do trabalho, a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, contra o banco de horas e as horas-extras. Novamente a política neoliberal do governo FHC foi duramente condenada. O professor João Antonio Felício foi eleito o novo presidente da CUT.

 

 



 

 

2001

MARCHA À BRASÍLIA PELA INSTALAÇÃO DA CPI DA CORRUPÇÃO

05 DE ABRIL DE 2001

No dia 05 de abril mais de 20 mil pessoas protestaram em Brasília pela instalação da CPI da Corrupção, pelo pagamento imediato e sem desconto da correção das contas expurgadas do FGTS e por reajustes salariais aos servidores públicos, que estavam com os salários congelados há sete anos. A mobilização foi organizada pela CUT e pelo Fórum Nacional de Lutas e também reuniu outros setores organizados da sociedade civil.

 
 
 
 

 

 

 

 

CAMPANHA UMA LUZ PARA O BRASIL – CONTRA O APAGÃO E A CORRUPÇÃO

27 DE JUNHO DE 2001

 A marcha à Brasília organizada pela CUT e pelo Fórum Nacional de Lutas tinha como eixos de mobilização as palavras de ordem “Xô Corrupção, Chega de Privatização e de FHC". Mais de 60 mil pessoas fizeram passeata e ocuparam a Esplanada dos Ministérios exigindo o fim do apagão, condenando a política de racionamento de energia, devido à falta de investimentos, e denunciando a corrupção. Mais uma vez a política econômica de FHC foi condenada como a verdadeira causadora da crise social.

 



 

 

 

2002

DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A FLEXIBILIZAÇÃO DA CLT

21 DE MARÇO DE 2002

Foto: Dino Santos

Dia de luta contra as reformas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) propostas pelo governo FHC, que retirava direitos assegurados aos/as trabalhadores/as. Ocorreram paralisações, manifestações e passeatas em todo o País. Todas essas mobilizações conseguiram impor uma derrota ao governo FHC e ao seu ministro do Trabalho, e também a Força Sindical, que defendiam a flexibilização na legislação trabalhista.

 

 

 

10ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

08 A 11 DE MAIO DE 2002

Os/as 414 delegados/as, reunidos na cidade de São Paulo, discutiram e aprovaram temas relativos à estrutura sindical, as políticas permanentes da Central, questões estatutárias e reafirmaram o compromisso da CUT com os interesses históricos da classe trabalhadora conclamando a Nação brasileira a votar em Lula para presidente da República.


 

 

2003

8º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

03 A 07 DE JUNHO DE 2003

O Congresso foi realizado, em São Paulo, com a presença de 2.712 delegados/as que definiram a estratégia da CUT frente ao governo Lula. As principais resoluções aprovadas foram: à defesa de uma reforma da previdência que ampliasse direitos, contra a ALCA e à defesa de uma integração regional que atendesse aos interesses dos/as trabalhadores/as, reformas agrária e agrícola. Pela primeira vez um presidente da República, o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, eleito com o apoio da Central, no final de 2002, esteve em um congresso da CUT. O Congresso elegeu o metalúrgico Luiz Marinho como novo presidente da Central.

 

 

CUT 20 ANOS

25 A 29 DE AGOSTO DE 2003

Semana de comemorações dos 20 anos de fundação da CUT, com destaque para o ato no dia 28 de agosto no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, local do seu nascimento, com a presença de todos os ex-presidentes da Central e do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. No ato foi lançado o CD ROM com as Resoluções da 1ª Conclat, dos Congressos e Plenárias da CUT.

 

 

 


 

 

2004

1º DE MAIO DE 2004

A CUT levou ao povo brasileiro nas comemorações do 1º de Maio os eixos políticos: emprego, distribuição de renda, redução da jornada de trabalho sem redução de salário, salário mínimo decente, reforma agrária e ampliação de direitos. Ocorreram manifestações em todo o País, com destaque para o evento realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, que reuniu mais de um milhão de pessoas e que teve como preocupação principal a não descaracterização da data, mesclando o espírito de luta e reflexão com momentos de alegria e festa.

 

 

MARCHA NACIONAL DO SALÁRIO MÍNIMO

13 A 15 DE DEZEMBRO DE 2004

A Marcha Nacional sobre Brasília pela Recuperação do Salário Mínimo e Correção da Tabela do Imposto de Renda foi proposta pela CUT e organizada conjuntamente com as centrais sindicais Força Sindical, CGT, CGTB, SDS e CAT. Durante três dias aproximadamente três mil sindicalistas fizeram a caminhada que terminou em frente ao Palácio do Planalto num grande ato público. Ao final do ato, os dirigentes sindicais que se reuniram com Lula anunciaram a elevação do salário mínimo para R$ 300,00 (trezentos reais) e a correção em 10% da tabela do imposto de renda a partir de 2005.

 

 

2005

1º DE MAIO DE 2005

As comemorações do 1º de maio de 2005 tiveram como temas: Redução da Jornada de Trabalho Sem Redução de Salários, Por Emprego, Renda Lazer, Educação, Reforma Agrária e Liberdade e Autonomia Sindical. Em todo o Brasil mais de um milhão e 300 mil trabalhadores saíram às ruas, sendo que na Avenida Paulista, em São Paulo, um milhão de pessoas atenderam o chamado da CUT e mesclaram o espírito de luta pelas reivindicações com muita festa e confraternização.

 

 


 

 

11ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

10 A 13 DE MAIO

A Plenária Nacional realizada na cidade de São Paulo reuniu 558 delegados. Eles reconheceram os avanços e conquistas do governo Lula, entretanto decidiram ampliar a mobilização popular para exigir mudança radical na política econômica, redução de juros, aumento da produção e do emprego, elevação da capacidade aquisitiva do salário mínimo, redução da jornada de trabalho sem redução de salário. A Plenária também reafirmou a necessidade de democratizar a estrutura sindical, de forma a fortalecer as entidades sindicais realmente representativas.

 

 


 

 

DIA NACIONAL DE LUTA

16 DE AGOSTO DE 2005

A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), com a participação da CUT, convocou uma grande manifestação em Brasília tendo como propostas de mobilização a plataforma política contida na “Carta ao Povo Brasileiro”. Mais de 40 mil pessoas manifestaram repúdio às tentativas neoliberais de desestabilização do governo, exigiram a apuração das denúncias de corrupção e a reforma política como instrumento para combatê-la. Também exigiram mudanças urgentes na política econômica, com menos juros e mais empregos, investimentos nas áreas sociais e de infra-estrutura, distribuição de riqueza e apoio à produção contra a especulação.
 

 

2ª MARCHA NACIONAL DO SALÁRIO MÍNIMO

28 A 30 DE NOVEMBRO DE 2005

A II Marcha Nacional em defesa da valorização do salário mínimo foi capitaneada pela CUT e também contou com a participação das centrais sindicais CGTB, CAT, CGT, SDS e Força Sindical. No dia 29 de novembro, aproximadamente 15 mil manifestantes ficaram em vigília enquanto os representantes das centrais se reuniam com os ministros do governo e exigiam um salário mínimo de R$ 400,00. Como resultado da mobilização, alterou-se o calendário político em torno do salário mínimo que passaria a ser discutido antes da peça orçamentária da União ser votada no Congresso Nacional.

 


 

 

2006

1º DE MAIO DE 2006

Fortalecer a democracia, mais e melhores empregos, renda e ampliação de direitos, estes foram os eixos do 1º de Maio deste ano. Em todo o Brasil, aproximadamente dois milhões de trabalhadores/as participaram das atividades convocadas pela CUT e entidades parceiras. Na Avenida Paulista, em São Paulo, um milhão e meio de trabalhadores/as mesclaram, mais uma vez, a luta pelas reivindicações, a confraternização e o lazer.

 

 

 


 

 

9º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

05 A 09 DE JUNHO DE 2006

O Concut, realizado em São Paulo, reuniu 2.491 delegados/as e as resoluções aprovadas versaram sobre emprego, salário, desenvolvimento, inclusão social, democratização do Estado, políticas públicas, universalização de direitos, fortalecimento da estrutura e organização da CUT e a relação com os movimentos sociais. Foi aprovada a Plataforma Democrática dos Trabalhadores e o apoio à reeleição do presidente Lula, na perspectiva do avanço do projeto democrático-popular, mas em todos os momentos o movimento sindical pressionará pelo atendimento das reivindicações. O eletricitário e sociólogo Artur Henrique da Silva Santos foi eleito presidente da CUT.

 

 

 

CAMPANHA UNIFICADA DOS TRABALHADORES

AGOSTO DE 2006

Neste mês foi desenvolvida a Campanha Unificada dos Trabalhadores, uma das resoluções do 9º Congresso Nacional da CUT. A campanha estava centrada em alguns eixos essenciais, como: salário, emprego, jornada de trabalho, saúde e segurança, direitos sindicais e políticas públicas. O ato de lançamento, no dia 18 de agosto, em frente à sede da CUT Nacional, em São Paulo, contou com caravanas de Confederações e Federações Nacionais e Estaduais, CUT’s Estaduais e sindicatos filiados.

 

 

3ª MARCHA NACIONAL DO SALÁRIO MÍNIMO

06 DE DEZEMBRO DE 2006

Foto: Dino Santos

A III Marcha Nacional do Salário Mínimo reuniu, mais uma vez, as sete centrais sindicais brasileiras - CUT, Força Sindical, CGTB, CGT, SDS, CAT e Nova Central. A concentração começou no estádio Mané Garrinha e dali os 20 mil participantes marcharam até a Esplanada dos Ministérios, onde aconteceu um grande ato público. As centrais pediam aumento de 20% e uma política de permanente valorização do salário mínimo, além da correção da tabela do imposto de renda. O reajuste alcançado foi de 8,57%, um valor bem acima da taxa de inflação, com o salário mínimo passando para R$ 380,00 a partir de 1º de abril de 2007.


 

2007

DIA NACIONAL DE LUTA

10 DE ABRIL DE 2007

A CUT e as demais centrais sindicais convocaram o Dia Nacional de Luta pela manutenção do veto do presidente Lula à emenda 3, aprovada de carona pelo Congresso Nacional ao aprovar a Lei da Super-Receita. Esta emenda restringia a atuação dos fiscais federais, impedindo-os de punir empresas que praticassem fraudes contra os/as trabalhadores/as, não assinando suas carteiras de trabalho e obrigando-os/as abrir firma individual. Com isso, estes/as deixavam de receber 13º salário, férias, FGTS, vale-transporte, vale-refeição, assistência médica e ter direito a aposentadoria. Ocorreram manifestações, atos públicos e panfletagens nas capitais e grandes cidades, com paralisações em fábricas e transportes públicos.

 

 

 

 

1º DE MAIO DE 2007

Foto: Roberto Parizotti

Cerca de um milhão de pessoas foram às ruas de São Paulo e outras centenas de milhares tomaram às ruas de outras cidades do País para comemorar o dia do trabalhador e da trabalhadora. A manutenção do veto do presidente Lula à emenda 3, que tentava acabar com os direitos trabalhistas, como 13º salário, férias remuneradas, licenças maternidade e paternidade, FGTS, vale-transporte, vale-refeição, assistência-médica e direito a aposentadoria foram os pontos altos dos discursos.

 

 

 

 

 

DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS

23 DE MAIO DE 2007

Mais um dia de manifestações pela manutenção do veto à emenda 3, pela retirada de qualquer proposta que ataque o direito de greve do servidor público, pela previdência social pública e universal, pela reforma agrária e política agrícola que valorize o/a trabalhador/a rural, por educação pública de qualidade e por mudanças na política econômica, com a redução dos juros. Houve um grande ato com a presença de milhares de pessoas em frente a FIESP, na Av. Paulista, em São Paulo, além de atos e paralisações em outras cidades do País.

 



 

 

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO

15 DE AGOSTO DE 2007

Uma mobilização popular, em Brasília, com mais de 20 mil cutistas de todas as regiões do Brasil, pelo atendimento de uma pauta de reivindicações entre elas: manutenção do veto presidencial à emenda 3, Contrato Coletivo Nacional de Trabalho, redução da jornada, contra o fator previdenciário, exigir a ratificação da Convenção 158 da OIT e se contrapor ao interdito proibitório, que é usado como argumento para atacar o direito de greve. Os/as manifestantes de mãos dadas cercaram o Congresso Nacional, em um gesto chamado de “aperto” e encerraram a atividade com um grande ato político.

 

 

4ª MARCHA DA CLASSE TRABALHADORA

05 DE DEZEMBRO DE 2007

Marcha organizada pela CUT em conjunto com as centrais CGTB, Força Sindical, NCST e UGT. Ela contou com a participação de mais de 40 mil pessoas que foram a Brasília defender as bandeiras da redução da jornada de trabalho, mais e melhores empregos e o fortalecimento da seguridade social e das políticas públicas. A pauta de reivindicações foi entregue ao Congresso Nacional e ao governo federal durante audiência com o presidente Lula.

 

 


 

 

2008

RECONHECIMENTO DAS CENTRAIS SINDICAIS

MARÇO DE 2008

O movimento sindical ocupou a Câmara dos Deputados no dia 11 de março e acompanhou a votação e aprovação do Projeto de Lei 1.990/07, enviado pelo presidente Lula, que reconhece as centrais sindicais de trabalhadores e trabalhadoras. O projeto deu origem a Lei 11.648/2008, sancionada no dia 31 de março. O reconhecimento das centrais sindicais atendeu a uma reivindicação tão antiga quanto à própria CUT.

 

 

 


 

 

DIA NACIONAL DE LUTAS E MOBILIZAÇÕES

28 DE MAIO DE 2008

Este dia envolveu milhares de pessoas em paralisações e manifestações em defesa da redução da jornada de trabalho sem redução de salários e da ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT, enviadas pelo governo Lula ao Congresso Nacional. A Convenção 151 trata da organização sindical e do processo de negociação dos/as trabalhadores/as no serviço público e a Convenção 158 trata da garantia do emprego contra a demissão imotivada. No dia 03 de junho aproximadamente mil dirigentes da CUT e das demais centrais sindicais entregaram no Congresso Nacional mais de 1,5 milhão de assinaturas em apoio ao projeto de redução da jornada de 44 para 40 horas semanais.


 

 

 

12ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

05 A 08 DE AGOSTO DE 2008

A Plenária Nacional aconteceu na cidade de São Paulo e reuniu 527 delegados. A Plenária avaliou a atuação do movimento sindical, apontou estratégias para próximo período, entre as quais buscar o fortalecimento da Central pela disputa da hegemonia na sociedade. Também foram discutidos o respeito às cotas de gênero, a criação das secretarias de Juventude, Combate ao Racismo e foi reafirmado o principio da CUT pelo fim do imposto sindical. Como uma das atividades dos 25 anos da CUT, a Plenária foi encerrada, no dia 08 de agosto, numa grande Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, em São Bernardo do Campo.

 

 

 

5ª MARCHA DA CLASSE TRABALHADORA

03 DE DEZEMBRO DE 2008

A Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi tomada por 35 mil manifestantes durante a 5ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora, organizada pela CUT e demais centrais sindicais. A marcha teve como lema "Desenvolvimento com Valorização do Trabalho". Mulheres e homens, trabalhadores/as do campo e da cidade, servidores públicos e da iniciativa privada levantaram bandeiras, faixas e cartazes em defesa do emprego, da garantia de renda e por medidas que defendam os/as trabalhadores/as dos impactos negativos da crise financeira internacional.

 



 

 

 

2009

DIA NACIONAL DE LUTA PELO EMPREGO E PELO SALÁRIO

11 DE FEVEREIRO DE 2009

Neste Dia Nacional de Luta, a CUT e suas entidades reuniram milhares de pessoas em mobilizações de rua, atos políticos, passeatas e panfletagens em algumas das mais importantes cidades do País, com o objetivo de reafirmar que o emprego e o salário devem ser prioridades absolutas no Brasil. Com a chamada “Querem lucrar com a crise: a classe trabalhadora não vai pagar esta conta", a CUT aproveitou também para denunciar setores empresariais e políticos que estão se aproveitando da conjuntura para atacar os direitos dos/as trabalhadores/as.


 

 

ATO UNIFICADO CONTRA A CRISE E AS DEMISSÕES

30 DE MARÇO DE 2009

Foto: Roberto Parizotti

Neste dia, as centrais sindicais e os movimentos sociais se mobilizaram contra a crise e as demissões. Não às demissões! Pela ratificação da Convenção 158 da OIT! Redução dos juros! Redução da jornada sem redução de salários e direitos! Reforma Agrária já! Por saúde, educação e moradia! Em defesa dos serviços e servidores públicos! Solidariedade ao povo palestino! Ocorreram protestos em muitas cidades importantes do País. Durante as manifestações, os/as trabalhadores/as afirmaram que não pagarão pela crise do capital financeiro internacional.

 

 

10º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

03 A 07 DE AGOSTO DE 2009

O Concut, realizado em São Paulo, reuniu 2.299 delegados/as e convidados/as internacionais de 45 países. Com um balanço positivo da gestão, os delegados/as reafirmaram a necessidade dos/as trabalhadores/as atuarem no processo político construindo uma plataforma da classe trabalhadora para as eleições de 2010. No Plano de Lutas aprovaram a continuidade do enfrentamento à crise, pressionando para que os/as trabalhadores/as não paguem a conta. Na parte organizativa foram criadas as Secretarias do Meio Ambiente, Juventude, Combate ao Racismo, Saúde do Trabalhador e Relações do Trabalho. Outras Secretarias foram reestruturadas e criada a Coordenação dos Cutistas no Campo, com objetivos de organizar e fortalecer os/as rurais da CUT. Artur Henrique da Silva Santos foi reeleito presidente da Central.
 

 

JORNADA NACIONAL UNIFICADA DE LUTAS

14 DE AGOSTO DE 2009

A Jornada Nacional mobilizou em várias cidades do País milhares de trabalhadores/as e militantes sociais que foram às ruas para fortalecer a luta por: redução da jornada de trabalho sem redução de salários, fim das demissões, reformas agrária e urbana, defesa de direitos sociais e ratificação das convenções 151 e 158 da OIT, redução dos juros, defesa das empresas estatais, fundamentais para financiar o crescimento do País, e uma nova lei do petróleo, que garanta as imensas riquezas do pré-sal para impulsionar o desenvolvimento e a justiça social.

 


 

 

 

6ª MARCHA NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA

11 DE NOVEMBRO DE 2009

Foto: CUT Nacional

A sexta edição da marcha, organizada pela CUT e demais centrais sindicais, levou a Brasília mais de 50 mil trabalhadores/as. A CUT se destacou com seus mais de 30 mil militantes vestidos de vermelho. Os/as manifestantes reivindicaram redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salário, ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT, aprovação da PEC que destina para reforma agrária toda terra onde for flagrada trabalho escravo, aprovação da lei que sacramenta a política de valorização do salário mínimo, marco regulatório para o petróleo e gás do pré-sal, destinando à maior parte dos seus recursos no combate às desigualdades sociais, aprovação do PL sobre a regulamentação da terceirização e combate à precarização nas relações de trabalho.


 

2010

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÕES E PARALISAÇÕES

18 DE MAIO DE 2010

Com a finalidade de ampliar a pressão sobre os deputados federais para que colocassem em votação a Proposta de Emenda à Constituição que reduz a jornada de 44 para 40 horas semanais sem redução de salários e aumenta o adicional de hora extra de 50% para 75%, a CUT realizou o Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações, quando ocorreram manifestações de forma descentralizada de trabalhadores e trabalhadoras em todas as regiões do País.
 

 

 

 

 

 

CONFERÊNCIA NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA

01 DE JUNHO DE 2010

Foto: Dino Santos

 O Estádio do Pacaembu, em São Paulo, foi palco da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, onde se reuniram 22 mil trabalhadores e trabalhadoras das mais diversas categorias e ramos de atividade econômica, de todos os estados do País. O evento foi organizado pela CUT e demais centrais sindicais (FS, CGTB, CTB e NCST). Nesta Conferência foi aprovada a Agenda da Classe Trabalhadora, documento com propostas das centrais para um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho, que seria apresentado à sociedade brasileira, aos partidos políticos e seus candidatos à presidente da República.

 

2011

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÕES

06 DE JULHO DE 2011

Foto: Dino Santos

A CUT, com o apoio da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), que é integrada pela UNE, MST, CMP, Marcha Mundial das Mulheres, entre outras entidades, convocou os/as trabalhadores/as para mobilizações em defesa das suas reivindicações: aumentos reais de salários; redução da jornada de trabalho; fim do fator previdenciário; combate a precarização e a tercerização; reformas políticas e tributárias; liberdade e autonomia sindical; combate a violência no campo. Milhares de pessoas realizaram manifestações em todo o País e mostraram ao governo Dilma, no início do seu mandato, que no cenário de disputa de projetos, a CUT e a classe trabalhadora são protagonistas.
 

 

13ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT

04 A 07 DE OUTUBRO DE 2011

Foto: Roberto Parizotti

A Plenária, em Guarulhos, estado de São Paulo, se deu em um momento histórico, pela primeira vez uma mulher, Dilma Rousseff, eleita com o apoio da CUT, ocupava a Presidência da República. A Plenária definiu estratégias entre as quais: construção de um modelo de desenvolvimento com maior participação popular, sustentabilidade econômica, social e ambiental, distribuição de renda e valorização do trabalho, e o fortalecimento da CUT para disputa da hegemonia na sociedade. Na Plenária ocorreu o lançamento da Campanha “Liberdade e Autonomia: por uma nova estrutura sindical”, uma antiga bandeira da CUT. A 13ª Plenária Nacional homenageou Waldemar Pires de Oliveira, sindicalista da construção civil, e que faleceu em 30/04/2010.

 

2012

JORNADA NACIONAL DE LUTAS

FEVEREIRO - MARÇO de 2012

A Jornada teve como objetivos denunciar e combater o aprofundamento da crise internacional, os limites da atual política macroeconômica do governo e a pauta do atraso defendida por amplos setores do empresariado, da velha mídia e do Congresso Nacional. Isso reforçou a necessidade de construir amplas mobilizações, tendo como principais bandeiras: a redução da jornada de trabalho sem redução de salários, o combate à precarização e à terceirização, à defesa do protagonismo do Estado e o fortalecimento do mercado interno, o fim do fator previdenciário e valorização das aposentadorias, o cumprimento do piso nacional da educação e 10% do PIB para o ensino público, o combate ao trabalho escravo e a liberdade e a autonomia sindical.

 

 

11º CONGRESSO NACIONAL DA CUT 

09 A 13 DE JULHO DE 2012

Foto: Dino Santos

O Concut, realizado em São Paulo, contou com a participação de 2.322 delegados/as e teve a participação de convidados/as de 42 países. Os/as congressistas reafirmaram que não há crescimento sem distribuição de renda, a continuação das lutas pelas reformas tributária e do setor financeiro e a missão de unificar as lutas dos trabalhadores da cidade e do campo. Também foi aprovada a histórica deliberação da paridade entre homens e mulheres, sendo que a partir de 2015, tanto a direção Executiva Nacional quanto as direções estaduais teriam ao menos 50% de cargos para cada gênero, onde homens e mulheres terão o mesmo espaço de poder e decisão. Vagner Freitas foi eleito presidente, sendo a primeira vez que um bancário ocupará a presidência da CUT.
 

 

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO, MARCHA DA EDUCAÇÃO E OCUPAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL

05 DE SETEMBRO DE 2012

Foto: Agnaldo Azevedo

A manifestação em Brasília mostrou para o governo e o parlamento que a classe trabalhadora defende 10% do PIB para a educação pública, gratuita e de qualidade. Além da pauta educacional, a CUT e suas entidades reivindicaram o fim do fator previdenciário, protestaram contra a rotatividade no emprego, exigiram a ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT e a revogação do Decreto Federal nº 7.777, que institucionaliza a substituição dos servidores públicos grevistas. A manifestação mobilizou mais de 10 mil pessoas vindas em caravanas de todo o País”.

 

 

2013

7ª MARCHA NACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA

06 DE MARÇO DE 2013

Foto: Paula Brandão

A marcha, promovida pela CUT com outras centrais sindicais e movimentos sociais, reuniu, em Brasília, 50 mil trabalhadores/as que pediam: redução da jornada sem redução de salários, fim do fator previdenciário, 10% do PIB para a educação, negociação coletiva no setor público, reforma agrária, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, combate a demissão imotivada, ampliação dos investimentos públicos e outras reivindicações. A mobilização levou a abertura de um processo de negociação com o governo federal e a assinatura, pela presidenta Dilma Rousseff, do decreto que permite a regulamentação da Convenção 151 da OIT. Durante a Marcha, a CUT homenageou o presidente venezuelano Hugo Chávez, falecido no dia anterior.

 

 

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO

18 DE ABRIL DE 2013

A CUT convocou este dia nacional de mobilização como um desdobramento da marcha a Brasília realizada em 06 de março, intensificando a luta em defesa da pauta de reivindicações entregue naquela data para a presidenta Dilma e ao presidente do Senado, Renan Calheiros. A mobilização ganhou maior relevância diante da entrada na pauta da Câmara Federal do projeto de lei (PL) 4330 que autoriza a terceirização das atividades-fim das empresas e no serviço público, causando danos irreparáveis à classe trabalhadora, como a perda de direitos e a precarização das relações de trabalho. Em todo o País ocorreram paralisações, atos e pressão sobre os deputados em suas bases, nos aeroportos e em Brasília.

 

 

 

 

DIA NACIONAL DE LUTA

11 DE JULHO DE 2013

Foto: CUT MS

Convocados pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais, milhares de trabalhadores/as saíram às ruas, realizaram atos e paralisações em várias cidades do País. A pauta incluía: redução da jornada de trabalho sem redução de salários, contra o Projeto de Lei nº 4.330, sobre terceirização, fim do fator previdenciário e pela valorização das aposentadorias; reforma agrária e outras reivindicações. A CUT também defendeu a proposta de plebiscito para a reforma política e a democratização da comunicação. A mobilização evidenciou que o momento era de aprofundar as mudanças e fortalecer a luta para que as reivindicações da classe trabalhadora tivessem prioridade na agenda do governo e do Congresso Nacional.


 

CUT 30 ANOS

28 DE AGOSTO DE 2013 

Foto: Dino Santos

Os 30 anos da CUT foram comemorados num grande evento no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo, local onde foi fundada, em plena ditadura militar. Durante o ato foram destacadas a força e as conquistas, para a sociedade brasileira, da maior central sindical da América Latina. A solenidade contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destacou a importância da CUT para o País. No mesmo local aconteceu uma Jornada Cultural, com várias atividades, e a exposição charges, tiras e cartuns, organizada pelo Centro de Documentação e Memória Sindical (CEDOC CUT), que reuniu aproximadamente 400 trabalhos produzidos por 81 cartunistas, de várias partes do País, para a comunicação sindical cutista.

 

 

JORNADA NACIONAL DE LUTAS CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO

AGOSTO E SETEMBRO DE 2013

Foto: Roberto Parizotti

A CUT mobilizou sua base em todo o País e unificou esforços dos mais diversos setores da sociedade para retirar da pauta do Congresso o Projeto de Lei 4330/2004 que, sob o argumento de regulamentar, permitiria a terceirização na atividade-fim, a principal da empresa, numa tentativa patronal de legalizar a precarização do trabalho. Foram realizadas mobilizações e pressões sobre os parlamentares em suas bases e várias manifestações em Brasília. No dia 30 de agosto ocorreu o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação. Depois de a militância cutista mobilizada conseguir impedir, em sucessivas sessões, a votação do Projeto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara Federal, as lideranças partidárias suspenderam a sua tramitação.


 

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO CONTRA O FATOR PREVIDENCIÁRIO

12 DE NOVEMBRO DE 2013

Foto: Roberto Parizotti

A CUT, as demais centrais sindicais e os movimentos sociais organizaram atos e protestos em todo o País exigindo o fim do fator previdenciário, instituto que prejudica os/as trabalhadores/as no momento da aposentadoria. A classe trabalhadora luta contra o fator previdenciário desde as gestões de Fernando Henrique Cardoso, que criou e instituiu o mecanismo, que já atingiu e prejudicou milhões de trabalhadores/as. A CUT revindica o fim do fator previdenciário e pressiona para que os/as trabalhadores/as se aposentem quando atingirem o tempo de contribuição e com a remuneração de acordo esta real contribuição.


 

2014

8º MARCHA DA CLASSE TRABALHADORA

9 DE ABRIL DE 2014

Foto: Roberto Parizotti

O ato unitário organizado pela CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, Nova Central Sindical e UGT chamou a atenção para reivindicações que o movimento sindical considera que devem ser atendidas pelos Executivo e Legislativo: redução da jornada para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário, a correção da tabela do Imposto de Renda, o arquivamento do Projeto de Lei 4.330, que trata da terceirização. Também defendeu a manutenção da política de valorização do salário mínimo. Mais de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras vindos de todo o País marcharam pelas ruas da cidade de São Paulo em defesa da pauta trabalhista. 

 

01 DE MAIO DE 2014

Foto: CUT Ceará

“Avançar nas conquistas e a aprofundar as mudanças” estas foram palavras de ordem da CUT para este Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora. A CUT, mais uma vez, levou para as ruas e praças as reivindicações dos trabalhadores/as: redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, reforma agrária, fim do fator previdenciário, não a terceirização e a precarização do trabalho, entre outras bandeiras. Em todo o Brasil ocorreram atos, passeatas e também muita festa.


 

 

 

14ª PLENÁRIA NACIONAL DA CUT    

28 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2014

A Plenária Nacional, em Guarulhos, estado de São Paulo e reuniu 586 delegados/as. Foi um espaço de análise da conjuntura nacional e internacional, sendo o aumento da sindicalização, a representação nos locais de trabalho, as discussões sobre as contradições do capital, a disputa da hegemonia na sociedade e a importância da reforma política os principais desafios apontados. A CUT formalizou apoio à reeleição de Dilma Rousseff, em um ato com a presidenta, e entregou a Plataforma CUT da Classe Trabalhadora com recomendações que os/as trabalhadores/as esperam ver atendidas no próximo governo. A Plenária terminou com um ato para lembrar os 50 anos do golpe militar e homenageou todos/as que tombaram lutando contra a ditadura.

 

 

2015

DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A PERDA DE DIREITOS E EM DEFESA DO EMPREGO

28 DE JANEIRO DE 2015

Foto: Oliane Silva Pinto

A CUT e as demais centrais sindicais organizaram atos em defesa dos direitos sociais, do emprego e contra o pacote fiscal anunciado pelo governo federal no início de 2015. Em todo o País, milhares de trabalhadores e trabalhadoras cobraram a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665, que mudaram as regras de acesso a direitos como: o seguro-desemprego, abono salarial, auxílio-doença e o seguro-defeso. Também questionaram os rumos da política econômica adotados pelo Ministério da Fazenda, que levarão o País à recessão.


 

DIA NACIONAL DE LUTA

13 DE MARÇO DE 2015

Foto: Mary Juruna

Convocados pela CUT, CTB e movimentos sociais mais de 200 mil trabalhadores/as saíram às ruas em todo o País. A pauta foi em defesa dos direitos trabalhistas, da democracia e da Petrobrás. A CUT destacou a importância da Petrobrás e não permitirá sua entrega ao capital estrangeiro. Os manifestantes se posicionaram contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença. Defenderam a manutenção da Caixa Econômica Federal 100% pública. Também foram contra o PL 4.330 que libera a terceirização ilimitada. Os/as trabalhadores/as ainda exigiram uma reforma política, com o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais, porém sem golpe à democracia.

 

 

DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA CLASSE TRABALHADORA

07 DE ABRIL DE 2015

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A CUT, CTB, MST, UNE e dezenas de movimentos populares do campo e da cidade realizaram manifestações em todo o Brasil para protestar contra a aprovação pela Câmara dos Deputados do PL 4.330, que libera a terceirização para todas as atividades das empresas. Os atos também foram em defesa da democracia, dos direitos dos/as trabalhadores/as, da Petrobrás, das reformas política e agrária e contra a corrupção. Sindicalistas de vários estados ocuparam Brasília, na tentativa de impedir a aprovação do Projeto de Lei, e enfrentaram a repressão e a violência policial, que causaram ferimentos em vários/as trabalhadores/as.

 

 

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO CONTRA O PL 4.330

15 DE ABRIL DE 2015

Foto: Sueliton Lima

A Câmara dos Deputados, sem ouvir a classe trabalhadora e dominada pelos interesses dos patrões, aprovou, na noite do dia 8 de abril, o Projeto de Lei da Terceirização (PL 4.330), provocando um verdadeiro retrocesso nas conquistas da classe trabalhadora. Diante desse Projeto de Lei que permite a terceirização total, retira direitos dos/as trabalhadores/as e leva a demissões, a CUT, CTB, NCST, Intersindical, Conlutas e movimentos sociais realizaram paralisações em todo o País. Também foram feitas manifestações em frentes às entidades patronais, portas de fábricas e aeroportos no sentido de pressionar os congressistas. 

 

 

1º DE MAIO DE 2015 

Foto: Roberto Parizotti

A CUT convocou o 1º de Maio, em todo o País, com três eixos: “Direitos, Democracia e Combate à corrupção”. Não ao PL 4330, que amplia a terceirização para todos os setores das empresas e rebaixa salários e as Medidas Provisórias que dificultam o acesso ao seguro-desemprego, auxílio-doença e pensão por morte. É preciso aprofundar a democracia, com reforma política, através de uma Constituinte, combater a corrupção, acabando com o financiamento empresarial de campanhas eleitorais e defender a Petrobras. Milhares de trabalhadores/as saíram às ruas e celebraram o 1º de Maio de luta, mostrando que não tem outra saída a não ser a classe trabalhadora defender de maneira unificada seus direitos.

 

 

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO

29 DE MAIO DE 2015

Foto: CUT PB

Convocado pela CUT, CTB e movimentos sociais em defesa dos direitos trabalhistas, pela derrubada do projeto de lei da terceirização, aprovado pela Câmara, e das Medidas Provisórias 664 e 665 que restringem o acesso ao seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença. Também foi contra os cortes de investimentos sociais, pela modificação das regras do fator previdenciário, revisão das medidas antipopulares presentes na “reforma política” e por mais democracia. Em várias regiões aconteceram mobilizações e paralisação de transportes, bancos, fábricas, escolas e interdições de trechos de estradas.

 

 

DIA NACIONAL DE LUTA POR DIREITOS, LIBERDADE E DEMOCRACIA. CONTRA A DIREITA E O AJUSTE FISCAL

20 DE AGOSTO DE 2015

Foto: CUT Pará

A CUT e os diversos movimentos sociais foram às ruas em todo o País contra o golpe, pela democracia, pelo combate a retirada de direitos, proposta pelo Congresso Nacional, pela mudança da política econômica e por saídas populares para a crise. Os atos ocorridos, que reuniram milhares de pessoas, também tiveram como objetivo transmitir uma mensagem de paz, contra a intolerância e o ódio propagados pelas manifestações da direita, que vinham expressando o seu conservadorismo radical com ataques à democracia e propondo o impeachment da presidenta Dilma.

 

 

12º CONGRESSO NACIONAL DA CUT

13 A 17 DE OUTUBRO DE 2015

O 12º CONCUT aconteceu entre os dias 13 e 17 de outubro, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, com o tema "Trabalho, Educação e Democracia" e contou com a presença de 2.154 delegados e delegadas do campo e da cidade. Estiveram presentes a presidenta Dilma Rousseff, os ex-presidentes Lula e Pepe Mujica (Uruguai) e dezenas de convidados internacionais. As Resoluções aprovadas apontam as estratégias e o plano de lutas da CUT para o próximo período: em defesa da democracia e dos direitos, em defesa do crescimento econômico, do trabalho e do salário; em defesa da educação gratuita, de políticas públicas de qualidade e da proteção social. No projeto político-organizativo da Central, os/as delegados/as, aprovaram o fortalecimento das estruturas vertical e horizontal, entre outros pontos. Vagner Freitas, do Sindicato dos Bancários de São Paulo, foi reeleito presidente. A Direção que comandará a Central até 2019, é composta de 44 secretários/as e diretores/as executivos/as, tendo pela primeira vez os critérios de paridade de gênero cumpridos na Executiva e Direção Nacional.
 

 

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO CONTRA O IMPEACHMENT E O AJUSTE FISCAL! FORA CUNHA!

16 DE DEZEMBRO DE 2015
 
Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas
 
Mais uma vez, convocados pela CUT, CTB e movimentos sociais, milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra o ajuste fiscal e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por ter aceitado, sem base jurídica, o pedido do impeachment da presidenta Dilma, motivado apenas por razões oportunistas e revanchistas, caracterizando assim uma clara tentativa de golpe. Os/as trabalhadores/as marcharam para defender a democracia, dizer não a política econômica recessiva e o ajuste fiscal, que só gera desemprego, retira direitos e corta investimentos sociais. Contra o ajuste fiscal de Joaquim Levy; fora Cunha; não vai ter golpe.
 
 
 
2016

NAS RUAS CONTRA O GOLPE E EM DEFESA DA DEMOCRACIA.

18 DE MARÇO DE 2016

Foto: Roberto Parizotti

A CUT e demais entidades que integram a Frente Brasil Popular mobilizaram trabalhadores/as da cidade e do campo, estudantes, profissionais de todas as categorias e todos/as que prezam pela democracia para grandes manifestações. Mais de 1 milhão e 360 mil pessoas, em todo o País, disseram não ao golpe gestado por partidos políticos derrotados, que não aceitam os resultados das urnas que elegeram a presidenta Dilma.  Também protestaram contra a grande mídia golpista, setores do empresariado e do judiciário. Em São Paulo, 500 mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista, sendo um dos atos mais significativos promovido pelas centrais sindicais e movimentos sociais nos últimos anos.

 

 

JORNADA NACIONAL PELA DEMOCRACIA

31 DE MARÇO DE 2016 

Foto: Lula Marques/Agência PT

A Frente Brasil Popular, integrada pela CUT, partidos políticos e movimentos sociais, e a Frente Povo Sem Medo, também dos movimentos sociais, realizaram manifestações em todo o Brasil. Os eixos foram: defesa da democracia, contra o golpe, reforma da previdência, privatização da Petrobrás e em defesa do pré-sal. Também disseram não a lei antiterrorismo, que criminaliza os movimentos sociais, não ao ajuste fiscal e aos cortes nos investimentos sociais, em defesa do emprego e dos direitos. Fora Eduardo Cunha e contra o impeachment da presidente Dilma. Mais de 800 mil pessoas foram às ruas em todo País, sendo que 200 mil pessoas concentraram-se na manifestação em Brasília.

 

10 DE JUNHO DE 2016

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Este dia foi convocado pela CUT, Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo para denunciar a ilegitimidade do governo interino e golpista de Michel Temer e suas ameaças aos direitos sociais e trabalhistas. Os eixos principais foram: contra a reforma da previdência, em defesa dos direitos dos/as trabalhadores/as, contra a desvinculação do orçamento da saúde e educação, denúncia da suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, FIES, Prouni e Pronatec. Também denunciou os ministros do governo golpista envolvidos em escândalos. Aconteceram manifestações em grande parte do País, com todos e todas gritando Fora Temer, golpista. Em São Paulo, na Avenida Paulista, aconteceu um dos maiores atos, com mais de 80 mil pessoas.

 

 

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO E PARALISAÇÃO

22 DE SETEMBRO DE 2016

Paulo Pinto/Fotos Públicas

A CUT, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo promoveram um “esquenta” rumo à greve geral, por nenhum direito a menos, contra a agenda de retrocesso do golpista Michel Temer (PMDB), em defesa da soberania nacional, contra as privatizações e a entrega do pré-sal às multinacionais. Essa agenda impõe limites a gastos públicos em áreas como saúde e educação, a reforma trabalhista, que pretende retirar conquistas históricas da classe trabalhadora, e a reforma previdenciária, que aumenta o tempo de idade e contribuição para aposentadoria. Ocorreram manifestações em todo o País, com paralisação de fábricas, passeatas e atos públicos exigindo o fim desse governo ilegítimo, eleições diretas e a preservação dos direitos.

 

 

DIA NACIONAL DE GREVE

11 DE NOVEMBRO DE 2016

Foto: Jordana Mercado

Para o enfrentamento ao governo ilegítimo de Michel Temer, a CUT convocou esse dia nacional de greve, que contou com a participação de outras centrais sindicais e movimentos sociais. Os golpistas querem impor um Estado mínimo, retirar direitos trabalhistas, reformar a previdência, privatizar empresas públicas e serviços, entregar nossas riquezas, como o Pré-Sal, e cortar gastos sociais com a imposição da PEC 241, que limita despesas com saúde, educação, assistência social e demais serviços públicos. Os/as trabalhadores/as e a população em geral responderam com centenas de manifestações em todo o País.

 

2017

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÕES

15 DE MARÇO DE 2017

Foto: Ricardo Stuckert

A CUT, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e demais centrais sindicais convocaram os/as trabalhadores/as para protestos contra a Reforma Trabalhista e, principalmente, contra a Reforma da Previdência propostas pelo governo golpista. A PEC 287/16, ao propor idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres e 49 anos de contribuição condena os/as trabalhadores/as a morrerem trabalhando. Em todo o País 1,5 milhão de pessoas participaram diretamente das paralisações em fábricas, bancos, transportes públicos, bloqueios de avenidas e rodovias, atos e passeatas. Na Avenida Paulista, em São Paulo, 250 mil pessoas se reuniram num grande ato contra as reformas e o governo ilegítimo de Michel Temer.
 

 

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO

31 DE MARÇO DE 2017

Foto: Roberto Parizotti

A CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais realizaram este dia de mobilização contra as reformas Trabalhista e da Previdência, apresentadas pelo governo golpista, que condena os/as trabalhadores/as a morrerem trabalhando, e contra a terceirização aprovada pela Câmara dos Deputados, numa manobra espúria do presidente Rodrigo Maia. O PL 4302 permite a terceirização ilimitada, acabando com direitos dos/as trabalhadores/as como férias, 13º salário, jornada de trabalho, garantias de convenções e acordos coletivos. Ocorreram ações em todos os estados e em várias cidades. Em São Paulo, 70 mil pessoas foram às ruas contra a terceirização e as reformas da Previdência e Trabalhista, sinalizando um abril vermelho, rumo à greve geral.
 

 

GREVE GERAL

28 DE ABRIL DE 2017

Meme / Site da CUT Nacional

A greve geral convocada pela CUT, demais centrais sindicais e apoiada pelos movimentos sociais das Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo parou o País ao unir diversas categorias contra à Reforma da Previdência, que condena os trabalhadores/as a morrerem trabalhando, a Reforma Trabalhista, que retira direitos consagrados na CLT, e a terceirização irrestrita de todas as atividades de uma empresa, precarizando e acabando com férias, 13° salário, entre outras conquistas. A greve geral, maior da história do Brasil, com adesão de aproximadamente 40 milhões de trabalhadores/as, manifestações em todos os estados e centenas de cidades, expôs a insatisfação, indignação e repúdio da população brasileira frente às reformas propostas pelo ilegítimo governo do golpista Michel Temer.

 

 

MARCHA SOBRE BRASÍLIA

24 DE MAIO DE 2017

Foto: Roberto Parizotti

A Marcha sobre Brasília convocada pela CUT, demais centrais sindicais e apoiada pelos movimentos sociais das Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, levaram mais de 200 mil manifestantes para às ruas da capital do País. A mobilização foi organizada para que se retire do congresso as reformas da Previdência, que condena os trabalhadores/as a morrerem trabalhando, e Trabalhista, que retira direitos consagrados na CLT. A realização de eleições diretas para presidente da república também foi reivindicada após as delações dos executivos da JBS colocarem o governo do golpista e ilegítimo Michel Temer no centro de um gigantesco esquema de corrupção. Mostrando mais uma vez seu despreparo e autoritarismo, o governo atacou à manifestação pacífica com forte repressão policial, prendendo arbitrariamente manifestantes e deixando muitos feridos.

 

GREVE GERAL

30 DE JUNHO DE 2017

Foto: Edu Guimarães / SMABC / Fotos Públicas

A CUT e demais Centrais Sindicais convocaram a Greve Geral contra a reforma trabalhista, que precariza o trabalho e retira direitos consagrados pela CLT, e a reforma previdenciária, que condena os/as trabalhadores/as a morrerem trabalhando. Outra luta incorporada foi o grito por “Diretas Já”, exigindo eleições diretas para presidente da república, frente ao ilegítimo governo golpista de Michel Temer – corroído por sólidas denúncias de corrupção. A greve geral, apoiada pelos movimentos das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, paralisou diversas categorias pelo País, e ocorreram dezenas de manifestações com a participação de milhares de pessoas. O fato negativo foi a atitude divisionista da Força Sindical que não participou do ato unificado das centrais sindicais na Avenida Paulista, em São Paulo.

 

 

15º PLENÁRIA CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO E EXCLUSIVO DA CUT

28 a 31 DE AGOSTO DE 2017

Foto: Site da CUT Nacional

A Plenária na cidade de São Paulo reuniu 655 delegados/as. Os assuntos que pautaram os debates e estratégias de atuação da CUT foram o golpe aplicado por Michel Temer e pela direita ao Estado Democrático de Direito, que levou a cassação da legítima presidenta Dilma Rousseff; articulação da burguesia e setores conservadores para implantação da agenda neoliberal, o aprofundamento da recessão e desemprego. No plano de lutas a CUT aprovou a continuidade da luta contra a reforma da previdência e a preparação da greve geral; apresentação de projeto de lei de iniciativa popular para anular a antirreforma trabalhista; luta contra as privatizações. A CUT reafirmou que é preciso um projeto de desenvolvimento soberano e que a eleição sem Lula é fraude. Também foi aprovada solidariedade ao povo venezuelano. A Plenária relembrou a Greve Geral de 1917, a primeira da história do Brasil, que completou 100 anos, e foi histórica no sentido de organização da classe trabalhadora e conquista de direitos.

 

DIA NACIONAL DA PARALISAÇÃO E LUTA

10 DE NOVEMBRO DE 2017

Foto: Site da CUT Nacional

A CUT e demais centrais sindicais convocaram os/as trabalhadores/as de todo Brasil para protestos contra a Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência e Portaria nº 1.129 (responsável por dificultar o combate ao trabalho escravo). “O Dia Nacional de Paralisação e Luta”, com protestos em âmbito nacional, serviu para alertar à população sobre as mazelas que o governo já trouxe à vida do trabalhador e da trabalhadora e o que ainda pode ser aprovado, como a Reforma da Previdência, que dificultará o acesso à aposentadoria.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2018

DIA NACIONAL DE LUTAS CONTRA A REFORMA DA PRESIDÊNCIA

19 DE FEVEREIRO DE 2018

Foto: Roberto Parizotti

O Dia Nacional de Lutas contra a Reforma da Previdência convocado pela CUT, demais centrais sindicais e apoiada pelos movimentos sociais das Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, mobilizou, em todas as regiões do País, milhares de trabalhadores/as de diferentes categorias contra a nefasta Reforma da Previdência, responsável entre tantas afrontas pelo aumento substancial do tempo de contribuição previdenciária de homens e mulheres, levando-os a condição de trabalharem até quase à morte para tentarem o recebimento de aposentadorias minúsculas. A pressão da classe trabalhadora obrigou o governo ilegítimo de Michel Temer a retirá-la da pauta do Congresso Nacional, onde estava em vias de ser votada.

 

1º DE MAIO 2018

Foto: Ricardo Stuckert

A CUT, juntamente com as demais Centrais Sindicais (CSB, CTB, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT) e os movimentos sociais da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo organizaram um ato nacional unificado de 1º de Maio em Curitiba - PR. A escolha da capital paranaense teve como objetivo fortalecer a luta pela liberdade de Lula, preso político desde 07 de abril.  As reivindicações também foram em defesa dos direitos dos trabalhadores – solapados após a Reforma Trabalhista – e da democracia, em xeque desde 2016 com o golpe patrocinado pelas forças conservadoras e a grande mídia. O ato contou com a presença de 40 mil pessoas e diversas lideranças sindicais e dos/as trabalhadores/as nacionais e internacionais.

 
 
 
 
DIA DO BASTA! DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÕES E PARALISAÇÕES
 
10 DE AGOSTO DE 2018
 

Foto: Iracema Corso

Neste dia, a classe trabalhadora da cidade e do campo, convocada pela CUT, demais centrais sindicais e pelos movimentos populares das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo exigiu um basta de desemprego, de retrocessos sociais e trabalhistas, basta de arrocho, basta de preços abusivos do gás de cozinha e dos combustíveis, basta das privatizações e fim do Estado de exceção e ataques à democracia promovidos pelo governo ilegítimo, a grande mídia e parte do judiciário. Em todo o País foram centenas de manifestações, paralisações em transportes públicos, atos em rodovias, portas de fábricas e bancos e nos serviços públicos.

 

 

 
2019
 
DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA PÚBLICA E CONTRA O FIM DA APOSENTADORIA
 
20 DE FEVEREIRO DE 2019
 

Foto: Roberto Parizotti

A CUT e as demais centrais sindicais seguem numa campanha permanente e denunciam a proposta do governo Bolsonaro que pretende acabar com o sistema de aposentadoria dos trabalhadores da cidade e do campo. A sua proposta aumenta a idade para a obtenção da aposentadoria para homens e mulheres, é extremamente perversa com os/as trabalhadores/as rurais e os setores mais pobres da população e deixa o futuro da classe trabalhadora nas mãos dos bancos com a possibilidade da instituição de um sistema privado de capitalização. No dia em que o governo apresentou seu pacote de maldades, aconteceu a assembleia nacional da classe trabalhadora em São Paulo e também houve manifestações em todo o país.

 

 

DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
 
22 DE MARÇO DE 2019
 

Foto: Roberto Parizotti

A campanha em defesa da Previdência Social continua na ordem do dia da CUT e de todas as demais centrais sindicais, que seguem mobilizando os/as trabalhadores/as contra as propostas do governo de Jair Bolsonaro (PSL) que restringe o acesso à aposentadoria, impõe a obrigatoriedade da idade mínima e reduz o valor do benefício, prejudicando milhões de pessoas, especialmente as que começam a trabalhar cedo, os idosos e outras pessoas que vivem em situação de miserabilidade. Nesse dia, a CUT, Força Sindical, UGT, Intersindical, CSB, CTB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizaram manifestações em todo o País reunindo milhares de pessoas. As maiores mobilizações ocorreram em São Paulo, com 70 mil pessoas na Avenida Paulista, e em Fortaleza, que reuniu 30 mil pessoas.

 

 

1º DE MAIO: EM DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES E DAS TRABALHADORAS
 
01 DE MAIO DE 2019
 

Foto: Roberto Parizotti

O 1º de maio histórico reuniu a CUT e todas as demais centrais sindicais brasileiras em um ato unitário, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, onde mais de 200 mil trabalhadores/as aprovaram, por unanimidade, a realização de uma greve geral contra a reforma da previdência de Bolsonaro e em defesa da aposentadoria. Em todo o Brasil, o 1º de maio mobilizou mais de 1 milhão de trabalhadores/as em centenas de manifestações. A proposta de reforma da previdência impõe aumento da idade mínima para aposentadoria para homens e mulheres, aumento do tempo de contribuição, pretende acabar com o abono salarial do PIS/Pasep para milhões de pessoas, reduz drasticamente o valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago à população mais pobre e introduz o sistema de capitalização, em benefício dos banqueiros. A CUT e as centrais sindicais exigem empregos dignos, trabalho e salário decentes para todos e todas trabalhadores/as da cidade e do campo.

 

 

GREVE GERAL

14 DE JUNHO DE 2019

Foto: Caroline Santos
 
A Greve Geral convocada pela CUT, todas as demais centrais sindicais e os movimentos sociais das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo parou o país contra a Reforma da Previdência, que ameaça a população brasileira com a elevação da idade mínima para aposentadoria, diminui o valor do benefício para quem conseguir se aposentar, além da proposta de capitalização que coloca o direito da aposentadoria dos brasileiros nas mãos de banqueiros. Também foi contra os cortes de verbas na educação e o desemprego que afeta cada vez mais os/as trabalhadores/as. A Greve Geral atingiu mais de 380 cidades, teve adesão de cerca de 45 milhões de trabalhadores/as, com atos e protestos de norte ao sul do país, onde mesmo com repressão a classe trabalhadora e os sindicatos mostraram disposição de luta e mobilização.
 
 
 
 
DIA NACIONAL DE MOBIZAÇÕES, PARALISAÇÕES E GREVES CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E OS CORTES NA EDUCAÇÃO
 

13 DE AGOSTO DE 2019

Foto: Allen Mesa
 
Nesse dia, a CUT, as demais centrais sindicais, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e entidades populares se uniram em protestos contra a reforma da previdência e os cortes na educação que estão sendo realizados pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL). O dia foi marcado por paralisações, greves e atos públicos que reuniram milhares de pessoas, em 200 municípios de todas as regiões do país. O presidente da CUT, Vagner Freitas, presente em Brasília, onde participou da sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem à Marcha das Margaridas, defendeu a unidade entre estudantes, as mulheres e a classe trabalhadora para fortalecer a luta contra os retrocessos promovidos pelo atual governo.
 
 
 
 
2020
 
1º DE MAIO SOLIDÁRIO: EM DEFESA DA DEMOCRACIA! UM NOVO MUNDO É POSSÍVEL
 
 
01 DE MAIO DE 2020
 

A pandemia provocada pelo coronavírus não impediu que os trabalhadores comemorassem a sua data. O 1º de maio solidário, digital e unitário foi organizado pela CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais. Os participantes denunciaram o governo Bolsonaro pelo não combate a epidemia e suas políticas contra os trabalhadores. Transmitido pela TV dos Trabalhadores (TVT) e internet, durante aproximadamente 4 horas, os sindicalistas, políticos e artistas que se apresentaram foram assistidos por milhões de pessoas em todo o país.

 

 

DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA VIDA E DO EMPREGO
 
07 DE AGOSTO DE 2020
 

A CUT, as demais centrais sindicais e os movimentos sociais das Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo realizaram em todo o país um dia de luta e de luto, defendendo a vida, o emprego e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Foram realizadas assembleias nos locais de trabalho, atrasos na entrada ao serviço, atos públicos, colocação de faixas em grandes avenidas e carros de som circularam pelas ruas, sempre com as medidas de prevenção necessárias contra o contágio pela doença. Os/as trabalhadores/as manifestaram solidariedade às famílias das cercas de cem mil vítimas da pandemia de Covid-19.

 

2021

16ª Plenária Nacional da CUT “João Felício e Kjeld Jackobsen”

21 A 24 DE OUTUBRO DE 2021

Foto: Roberto Parizotti

 

A CUT Nacional, realiza nos dias 21 a 24 de outubro de 2021 a 16ª Plenária Nacional da CUT, em um formato online, para que todas e todos delegadas e delegados possam participar em segurança dos debates de planos e lutas de nossa Central para o Brasil, com o foco aos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.

Nessa Plenária, a CUT conseguiu reunir 950 delegados e delegadas sindicais. Levantam debates dos trabalhos em home office, onde muitas empresas deixam seus funcionários com grandes demandas e responsabilidades, além do seu horário de trabalho. A CUT trás como importância o fortalecimento dos movimentos em suas organizações sindicais, para que tenha uma representação firme ao trabalhador.

Tivemos a fala da ex-presidente Dilma Housseff, relatando desde a ocorrência do golpe de 2016, onde a Classe trabalhadora foi covardemente afetada, trazendo o desmonte dos direitos.

Houve também homenagem aos memoráveis João Felício e Kjeld Jakobsen, companheiros que presidiram a CUT, que vieram a falecer no ano 2020.

Trouxeram também falas e contribuições internacionais da CSA com Rafael Freire.

Para a construção do Plano de Lutas da CUT.

A CUT apresenta também seu grandioso Projeto das Brigadas Digitais, colocando a importância das ferramentas de comunicação e o fim das fake-news de um governo de extrema direita, que passam mentiras ao povo brasileiro.

 

 

2022

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

DIA INTERNACIONAL DE LUTA PELOS DIREITOS DAS MULHERES

08 DE MARÇO DE 2022

Foto: Dino Santos

No Dia Internacional da Mulher, a Central Única dos Trabalhadores - CUT realizou manifestações em diversos Estados e no Distrito Federal do Brasil, assim como houveram em diversos países celebrando após 2 anos Atos interrompidos por essa pandemia que ainda assombra o mundo foram as ruas, reunindo centenas de pessoas, entre a maioria mulheres por suas lutas e conquistas.

Houveram distribuição de panfletos, jornais e máscaras, levantaram bandeiras e faixas em um país que infelizmente retrocedeu com o atual governo de Jair Bolsonaro onde a representação da mulher vem sendo menosprezada em diversas áreas na política e no mercado de trabalho.

As mulheres não se calam diante do machismo e reivindicam por direitos iguais, assim como dizem não ao preconceito e enfatizando Tolerância Zero para violência que ainda tem índices altos em todo o país e no mundo.

Em destaque as mulheres se defendem das falas machistas do deputado de SP. Arthur do Val (sem partido), onde vão aparecendo diversas ações que ele está envolvido em polêmicas de desrespeito, levando falas de desagrado até mesmo para fora do Brasil.

A luta das mulheres nesse dia 08 é por igualdade, democracia, empregos, contra a fome e direitos.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, reservou apenas R$ 5,1 milhões de seu orçamento para o combate à violência e promoção da autonomia das mulheres.
Em um país onde se registrou 1.350 casos de feminicídio em 2020. Uma mulher foi morta a cada 6 horas e meia, apenas pelo fato de ser mulher

Confira todos os atos: https://www.cut.org.br/noticias/mulheres-ocupam-as-ruas-de-cidades-do-pais-por-direitos-pela-vida-e-forabolsonar-2088

#BolsonaroNuncaMais!

 

CONFERÊNCIA DA CLASSE TRABALHADORA 2022:
07 DE ABRIL DE 2022

Foto: Roberto Parizotiti

A Conferência da Classe Trabalhadora, realizada no dia 07 de abril de 2022, realizada em São Paulo pela CUT e as demais oito centrais sindicais do Brasil, se reúnem para apresentar a Pauta com o tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”, para ser entregue a todos os candidatos e candidatas a Presidência da República, ao Congresso Nacional, aos governos dos estados e às Assembleias Legislativas.

Com a presença do ex-presidente Lula e também futuro candidato a Presidência, é entregue a ele a Pauta Classe Trabalhadora, com todas as reinvidicações emergentes.

Reunindo 500 dirigentes sindicais das nove centrais que assinam, pedindo de volta todos os direitos retirados em todo período de retrocesso que o Brasil passa, desde o golpe de Michel Temer em 2016 e que vem se arrastando no governo Bolsonaro.

O documento é construído com o Plano de Lutas, levantando 63 reivindicações e propostas com prioridades em Desenvolvimento Sustentável com Geração e Emprego e Renda; Trabalho Emprego e Renda e Estado; e Políticas Públicas.


DIA INTERNACIONAL DO TRABALHODOR E DA TRABALHADORA:
01 DE MAIO DE 2022

Foto: Roberto Parizotiti

 

Após 2 anos de apresentações do dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora a Central Única dos Trabalhares, juntamente com as demais Centrais Sindicais retornam suas lutas presenciais, mostrando que juntos temos forças e não perdemos a esperança por um Brasil sem exclusões, com direitos iguais a todos e todas, divulgando a insatisfação de nossa nação em nossos Estados e no Distrito Federal.

Nossa batalha não vai se calar, até que nossas vitórias sejam integrais.

Realizado esse ano na Praça Charles Miller Pacaembu, zona oeste da capital paulista, sindicalistas, trabalhadores e políticos se reúnem em apoio a candidatura do melhor representante que o país já teve no governo federal, onde em conjunto com seu partido tirou o país das maiores inflações e tem objetivo de mudar novamente, trazendo dignidade a todos que esperam desse atual governo de extrema direita.

Queremos comemorar o dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, com muitas lutas e sem luto, para o povo ter orgulho sempre dos direitos a serem novamente conquistados.

Não ao desemprego, não a fome, não a desigualdade social e aos preconceitos, não ao trabalho informal.

Sim aos direitos, sim a democracia, sim ao emprego, sim a valorização do salário mínimo, sim a economia, sim as políticas públicas.

 

CAMPANHA DOS JUROS ALTOS

14 DE JUNHO DE 2022

Contra as altas taxas dos juros no Brasil, a Selic, e contra a carestia, a CUT e as centrais Força Sindical, UGT, NCST e CTB realizaram ato na Avenida Paulista, em frente à sede do Banco Central, onde acontece a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deverá anunciar mais uma alta da taxa. A Selic deverá passar dos atuais 12,75% para 13,25%.

Em um momento de crise econômica aprofundada, desemprego que atinge mais de 11 milhões de trabalhadores e a taxa de inflação que está há nove meses seguidos está acima dos dois dígitos, aumentar a Selic, significa estrangular ainda mais já trágica condição econômica dos brasileiros, em especial os mais pobres, que são os mais impactados pela disparada dos preços.

Ou seja, o aumento da taxa, que segundo o governo é para conter o consumo e, consequentemente segurar a inflação, além de não resolver a questão dos preços altos ainda está impedindo que mais brasileiros consigam colocar comida na mesa. Com menos consumo, a produção é afetada e a medida ainda vai gerar mais desemprego.

“Esse ato é muito importante neste dia e deixamos claro que é [um ato] contra Bolsonaro, Paulo Guedes [ministro da Economia], e contra esse governo de morte e destruição”, reforçou Sérgio Nobre. “O momento é muito difícil e agora não tem saída se não for a luta”, disse o presidente da CUT.

 

2023

MANIFESTAÇÕES EM DEFESA DA DEMOCRACIA
09 DE JANEIRO DE 2023
 
Foto: Roberto Parizotiti
 
O inesperado ato de terrorismo provocado por bolsonaristas na tarde de 08 de janeiro de 2023, veio covardemente mostrar o tanto que apoiadores do ex-governo federal, não aceitam a vitória do então eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com maioria dos votos, eleito democraticamente pelo povo brasileiro.

 

Os atos de vandalismo nas sedes do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, depredaram não só o patrimônio físico dos três poderes, mas também a toda sociedade consciente do ocorrido, no qual são representados, trouxe prejuízo para o Brasil e visto pelo mundo todo a covardia e desespero do bolsonarismo.

Por esse motivo a Central Única dos Trabalhadores, sindicatos e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, convocaram sem espera para Atos em Defesa da Democracia em diversos Estados do Brasil, assim como também Atos em cidades nos países, mundo a fora, Nova Iorque (EUA), Paris (França) e Zurique (Suíça), onde a classe trabalhadora e os movimentos sociais deixaram bem claro que não vão se amedrontar com as atitudes terroristas e cobrar junto ao governo, quem são os verdadeiros culpados por todos os ataques, para que sejam punidos, conforme a lei.

#BrasilContraTerrorismo e #SemAnistia

 

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

08 DE MARÇO DE 2023

Arte: CUT-SP

No Dia Internacional da Mulher, trás o tema: “Reconstrução de políticas para as mulheres é foco de luta no 8 de março” #8M com o lema: “Sem Mulher Não Tem Democracia”.

 

Depois do governo anterior ter feito o desmonte da classe trabalhadora, em principal excluindo o espaço da mulher no mercado de trabalho, a Central Única dos Trabalhadores, junto com as Centrais Sindicais, Movimentos Sociais, Ramos e Entidades Sindicais, tem grande responsabilidade de retomar a luta dos direitos da Mulher Trabalhadora, traçando sua agenda de lutas e movimentos, apresentando ao novo governo propostas e prioridades, para que seja dado NÃO ao assédio contra a Mulher, aumento da sua participação nas políticas públicas, abertura e espaço para dialogarem para suas batalhas.

A importância de dar um Basta na violência sexual, física e moral contra a mulher, exigindo punição severa a covardia e ao assédio.

O Dia 08 de março inicia a dedicação a visibilidade as lutas das mulheres, em uma nova conjuntura, baseada na democracia que lidera nosso país na atualidade.

Em diversos Estados mobilizações e atos em comemoração ao dia Internacional da Mulher.

 

CAMPANHA DOS JUROS ALTOS

19 DE SETEMBRO DE 2023: ATO CONTRA JUROS ALTOS

Foto: Roberto Parizotiti

Em ato contra juros altos, CUT denuncia boicote de Campos Neto à economia do país

Em ato realizado em frente à sede do Banco Central (BC), em São Paulo, dia 19/, contra os juros altos, a vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, defendeu a redução da Selic em mais de meio por cento como prevê o mercado financeiro, e acusou o presidente da instituição financeira, Roberto Campos Neto, de boicotar a retomada da economia do país.

O ato faz parte de uma campanha da CUT e demais centrais contra os juros altos, com a realização de protestos sempre nos dias em que são realizadas as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, em que é definida a Selic. A taxa atualmente está em 13,25% - a maior do mundo. E é este absurdo que a CUT e as demais centrais vêm combatendo.

Denunciando desde 2021, privilegiando os super-ricos, que não pagam impostos. Quem paga imposto no Brasil é a classe trabalhadora”, declarou Juvandia, que também é presidenta da Contraf-CUT.